quarta-feira, 1 de outubro de 2008

"E dou risada do grande amor! Mentira....”

Sonhei que você me amava. E juntos éramos felizes. Tudo estava tão bem que, mesmo depois de acordada, demorei a entender que era ilusão. Te procurei o dia inteiro, tentei descobrir teu nome. Não te encontrei em lugar nenhum. Em nenhum rosto que conheço, em nenhum número na minha agenda, em ninguém na fila do supermercado.

Te dei uma semana e você não apareceu. Fiquei a esperar e nenhuma ligação ou esbarrão pela rua. Nem mesmo te vi de longe. Sonhei com teu sorriso, mas não vi seu rosto. Sonhei com sua voz, mas não ouvi seu nome. Tentei dar uma chance a todos que conhecia, mais assim que falava oi não te reconhecia.

Fiquei esperançosa e acreditava que ia te encontrar. Mais daí veio à correria do dia a dia, a confusão da vida acadêmica. Esqueci de te procurar, cansei de te esperar, desencanei de você. Nem mesmo sei se você existe, se se esconde de mim ou se também não sabe que existo.

A vida passa e as oportunidades também. Já não consigo sentir vontade de te encontrar, já não acredito na existência de um nós. Desisti, me rendi ou sei lá o que.



“Tenho uma pedra no meu peito, exijo respeito, não sou mais um sonhador. Chego a mudar de calçada, quando encontro uma flor. E dou risada do grande amor! Mentira....”



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