quinta-feira, 24 de julho de 2008

"Se ouvi ou vi, não vivi..."

Nem tudo é como a gente espera. As pessoas podem mudar, os planos podem não acontecer como você queria. Nessa hora o que fazer? Just Relax!!

Hoje aconteceu mais um episódio da série “Coisas que só acontecem com a Thaís”. Até minha mãe falou que não vai sair mais comigo.rs
Fui no shopping com mamis só pra passear, o combinado foi ligarmos pro pai buscar... Andamos, compramos, comemos. Hora de ligar 7:15 da noite, ligo umas 10000 vezes e nada – “Este telefone esta temporariamente desligado” – parece piada, mais liguei pra casa das 7 as 8:30 e nada... Resultado, busão! E o mais incrível foi ouvir xingos do pai acreditando que eu fiz pirraça, pq quando eu cheguei, logicamente o telefone estava funcionando normalmente. Quase para normal!

Mas tudo bem, nem foi tão grave assim. O legal que com essa viagem não planejada de ônibus deu pra entender algumas coisinhas. Eu sempre fui muito distraível, mas depois da faculdade, eu parei um pouco de dar essas viajadas. Hoje eu descobri que não foi por causa da Faculdade, mas porque eu já não ando mais de ônibus.

O ônibus é um lugar perfeito para você desligar de tudo e deixar sua mente fluir. Inspirada no filme August Rush – O som do coração e lembrando do Livro Inteligência Emocional, eu resolvi parar para ouvir os sons a minha volta. Foi muito interessante. Buzinas, risadas, conversa de desconhecidos que passaram a ser ruídos, já que não me interessava as palavras mais sim o som. Analisando os sentidos, passei para o olfato e senti cheiro de Halls de melancia e um perfume muito forte que bagunçou meu estomago. Desiludida, passei a analisar a visão e vi muita coisa nas ruas. Num momento “As vezes o que eu vejo quase ninguém vê” me senti uma intrusa analisando as pessoas de longe. Eu gosto disso. Já era noite e muitas janelas estavam abertas, vi pessoas em suas casas assistindo TV, rodas de amigos dando muita risada, um casal discutindo e muitas pessoas sozinhas, indo para algum lugar.

E como eu disse lá em cima, como a gente se engana fácil. Quando a gente vê ou conhece alguém, logo vai relacionando com algo que a gente já viu, ou queria ver. Muitas vezes idealizamos as pessoas de uma maneira absurda que demora para ver que esta pessoa não é assim do jeito que a gente queria que ela fosse. Não falo só de casos onde a pessoa iludida sai decepcionada ou magoada. Há casos onde acreditamos que alguém não é uma boa pessoa, e a partir daí, afastamos, difamamos e até brigamos antes de descobrir que era uma boa pessoa.

Essa idealização que muitas vezes fazemos pode ser muito prejudicial. Quisera eu ter um olhar virgem sobre as pessoas. Sem pré-conceitos ou idealizações. Conhecer as pessoas como elas são, pura e simplesmente. Sem criar expectativas, as decepções seriam menores, as amizades mais puras e sinceras, o amor baseado em verdade e as surpresas, boas ou más, seriam esperadas!

Mudando um pouco de assunto, pra falar de uma palestra que assisti hoje do Padre Fabio de Melo: Deus é especialista em pessoas que não deram certo, então se a sua vida não está indo bem, pare analise e mude! Deus está do seu lado a te apoiar. Ele pode tudo, não faça birra, lute para mudar e acredite que é possível.

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