domingo, 17 de agosto de 2008

"Vou lhe jogar no meu baú..."

Nada acontece por acaso. Mas algumas coisas acontecem para deixar nossa vida mais feliz, nossos ombros mais leves “tirar o nozinho...”. E esse final de semana foi mais ou menos assim.

Começa na quinta à noite, último feriado do ano, vamos aproveitar. Pagode no DA graças ao queridíssimo Caio, quase todas as meninas da sala mais a Vê, muitas risadas...

Duas horas de sono, ainda remoendo a carona perdida... Precisava mesmo ficar na aula de quinta, a paixão por SJC foi menor do que a responsabilidade. Viagem horrível, sem sono e ônibus velho. Sobrevivi!

Sexta. Chego, arrumo a casa, Legião Urbana no último (ouvindo mil vezes a música GIZ), faço um bolo horrível e pão de queijo muito bom. Visitas queridas, risadas boliches, Itajubá em SJC, Taco Loco, Margarita pra alguns, suco de laranja para outros.

Sábado chega. Calçadão pela manhã, fantasia, bolsas e blusas. Shopping a tarde. Reencontro emocionante, Dani, Simone e Kariane. Desde a Univap em 2003 pouquíssimos reencontros, conversas, fofocas, novidades, matando saudades. A Ângela tava junto, “tem horas que a gente se pergunta, por que é que não se junta tudo numa coisa só”. Shopping das 15:00 as 22:00, só conversando. Já se passaram 5 anos, era muita fofoca para colocar em dia.

É tão bom reencontrar amigos. Acho que o maior medo do homem é morrer sozinho, esquecido. Reencontrar pessoas, perceber que ainda é querida e querer bem é algo mágico. É perceber que as pessoas que passam deixam um pouquinho dentro de você, assim como sempre levam algo. “É melhor ser alegre que ser triste, alegria é a melhor coisa que existe”

Queria poder guardar todo mundo numa caixinha, todas as pessoas que eu gosto, que passaram na minha vida, que estão nela agora e que vão passar. Quero ter todo mundo por perto. Queria que a correria do dia a dia, não me impedisse de sentar e conversar. Queria lembrar de ligar só pra dizer “Olá, tudo bem? Como tem passado?”. Mas o relógio corre, as horas passam e os dias acabam. A gente vai levando a vida, meio sem pensar e esquece de muita coisa. Esquece de falar oi para o motorista, de fazer mais amigos, de ligar para os antigos. A gente esquece de dizer “eu te amo’, de dizer “eu me importo com você”. Depois não entende por que perdeu o contato.

É por isso que queria todo mundo na minha caixinha, guardar dentro do guarda roupa, só para nunca mais me sentir sozinha.

"Quero um milhão de amigos
Quero irmãos e irmãs
Deve de ser cisma minha
Mas a única maneira ainda
De imaginar a minha vida
É vê-la como um musical dos anos trinta"

Para terminar do fim de semana, lua linda no céu. Missa e a confirmação de que Deus está comigo. Hoje, para quem não sabe, é dia da assunção de Maria. Que Ela rogue por nós. “Um dia um anjo declarou, que tu era cheia de Deus, agora penso quem sou eu, para não te dizer também, tu és bendita, oh Mãe, nossa rainha”

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