sábado, 28 de agosto de 2010

"I wish that I could see you again..."

Engraçado que a vida muda, as coisas acontecem sem a gente saber. Algumas semanas atrás eu escrevi que estava triste mais não sabia o que era tristeza de verdade. Hoje dou risada das minhas lamentações bobas.

Engraçado que as coisas perdem o sentido quando coisas maiores acontecem.

A única certeza que eu tenho agora, depois de tudo, é que quando o adeus é para sempre a dor é muito maior, a saudade é infinita e a vida fica sem sentido.

Quando o adeus é para sempre a gente tem que reaprender a viver, a gente tem que conviver com a dor em todos os momentos, e é a dor mais dolorida que já senti.

Agora não me resta muitas opções apenas tentar lembrar com mais saudade e menos dor e tentar seguir em frente.

Saudades

terça-feira, 10 de agosto de 2010

"Porque metade de mim é o que eu grito..."

A vida da voltas, tudo passa, a vida ensina..... Há tantas teorias e filosofias de banca de jornal que nos cercam cada vez que nosso mundo cai. É engraçado que as vezes o q você quer escutar é o silencio e não o apoio daqueles que usam de frases feitas “pra te animar”.

Já dizia Renato Russo “Quando tudo está perdido sempre existe uma luz... Mais não me diga isso, não me dê atenção, e obrigado por gostar de mim”

O mundo é estranho, a tristeza parece não poder existir. Não que sofrer seja uma coisa saudável, mais é algo inevitável, que uma hora ou outra acontece. A vida vai a vida vem e a tristeza é conseqüência dos nossos atos.

Ah! Se a gente soubesse que certos atos levariam a merdas absurdas, seria mais fácil viver. Mais uma fala errada, um momento que passa, tudo isso vira merda no ventilador. E a gente não sabe como voltar atrás.

É tanta coisa que acontece, ou que não acontece, que a gente fica mais perdida que cego em tiroteio. E o que mais machuca no momento é que a vida ta passando e eu aqui, parada, na minha vida mais ou menos de sempre.

Nem rica, nem pobre. Nem magra, nem gorda. Nem branca, nem negra. Nem triste, nem feliz. Nem realizada, nem fracassa. Nem amada, nem odiada.

Uma vida de meio riso, meio amor, meia vida. Nunca por inteiro. Sempre o copo meio vazio ou meio cheio. Nunca transbordante, nunca por inteiro.






Dica: ouça Metade - Oswaldo Montenegro