domingo, 7 de março de 2010

"Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá..."

A vida tem um jeito estranho de passar. Indiferente. Não importa o que se passa, ela simplesmente passa, sem perguntar se você quer que ela passe. Além de indiferente as nossas vontades ela é meio cruel. Passa lentamente nos momentos de dor e tédio, e extremamente rápido nos momentos de amor e alegria. Como diz Vanessa da Mata “o tempo pirraça”.

Mais o que fazer para combater? Viver, e mostrar pra ela quem é que manda?? Esperar ela passar e lamentar por isso? Ou deixar a vida nos levar (“vida leva eu”).

Não adianta manter o discurso “eu vivo a vida intensamente” e blá blá blá. Todo mundo tem seu momento e seu modo de viver a vida. Livros de auto-ajuda não vão mostrar o melhor caminho... Viva do jeito que quiser.

Eu vivo com preguiça às segundas, intensamente as sextas, deixo ela me levar no domingo depois do almoço. Tudo depende do que estou fazendo e de quem está comigo. Não adianta as melhores companhias e os piores programas e o contrário.

Mais ultimamente tenho deixado ela passar, apática. Me sentindo meio sozinha, sem rumo, sem planos, sem um canto meu, onde eu me sinta em casa. Aquela sensação de música do Legião, meio que sozinha com muita gente. A casca da minha vida tem sido agitada... mais nem está tão assim.

Preciso parar e pensar, tentar fazer tudo certo dessa vez, ver o mundo de uma maneira diferente, sei lá, hora de mudar! Pra onde? Pra que? Como?

Ora quem é que não sabe
o que é se sentir sozinho
mais sozinho que um elevador vazio
achando a vida tão chata
achando a vida mais chata
do que um cantor de soul
sou eu quem te refresca a memória
quando te esqueces de regar as plantas
e de dependurar as roupas brancas no varal
só faz milagres quem crê que faz milagres
como transformar lágrima em canção
vejo os pombos no asfalto
eles sabem voar alto
mais insistem em catar as migalhas do chão
sei rir mostrando os dentes
e a língua afiada
mais cortante que um velho blues
mas hoje eu só quero chorar
como um poeta do passado
e fumar o meu cigarro
na falta de absinto
eu sinto tanto eu sinto muito
eu nada sinto
como dizia Madalena
replicando os fariseus
quem dá aos pobres empresta (2X)
adeus

(Blues do Elevador – Zeca Baleiro)

6 comentários:

bii forischi disse...

oooi adorei seu blog. visita o meu http://fantasiadelhama.blogspot.com/


BEIJOS *-*

Chandana disse...

Hi,

Here's a blog that serves for your spiritual needs, and will surely be a blessing for you!

This blog has messages from the Holy Scriptures, taught by the Spirit of God.
These will teach us how to have God in all the aspects of our lives and have God's rule over every matter :

www.holyoneofisrael-reconciliation.blogspot.com

Have a blessed reading and gladly write back if you need any prayer help.

God bless you and your family.

Mattheus Rocha disse...

Olha quem tá de volta !!!!!!!!!

Isso aí, Thaís. Não deixe o Blog morrer. Ele é nosso terapeuta, às vezes. Uma forma excelente de colocar nossos anseios e angústias pra fora e compartilhá-lhos com quem se identifica.

Beijos !!!!

Geraldo Brito (Dado) disse...

Legal.

Geraldo Brito (Dado) disse...

Bonita sua reflexão.

Larissa Alves disse...

Realmente !! parabéns pelo texto